Conheça alguns dos tipos de anticoncepcionais
É graças as nossas colegas feministas que a independência da mulher se consolidou. E hoje, mais que poder votar e trabalhar em ambientes historicamente masculinos, temos liberdade sexual.
Podemos escolher com quem nos relacionarmos, quando e se queremos ou não ter filhos.
Essa liberdade sexual possibilitou essa escolha, quando ter filhos!
A vida moderna fez as mulheres saírem de casa para encarar o mercado de trabalho e isso acarretou em casamentos e filhos mais tardios, comparando à época das nossas avós.
São muitos os métodos contraceptivos existentes hoje e vamos te ajudar a conhecer e escolher o melhor tipo para você. Mas é claro que antes de sair correndo para uma farmácia, você deve ir a um médico genecologista para tirar qualquer dúvida e verificar o melhor método, pois fatores como a idade, a frequência de relações sexuais, a necessidade reprodutiva e a saúde da mulher, são levados em conta na hora dessa escolha.
Métodos Comportamentais
Tabelinha
Um esquema de contagem do ciclo menstrual, afim de saber o dia fértil.
Temperatura Basal
É a medição da temperatura corporal no ciclo menstrual.Muco cervical (método de billings)
Observação do muco para identificar o período fértil.Coito interrompido
Interrupção do coito antes da ejaculação. Esse método não é confiável pois durante a relação o homem solta secreções que podem conter espermatozoides.Métodos de Barreira
Camisinha
Mais popular, é utilizada pelo homem e hoje é o método mais eficaz para evitar uma gravidez indesejada e na prevenção das DSTs (doenças sexualmente transmissíveis).
Diafragma
Um anel coberto com uma membrana de borracha que é colocada no colo do útero. Impede a entrada do espermatozoide no canal vaginal. Deve ser usado juntamente com espermicidas e lavado após a relação com água e sabão.
Espermicidas
Substancias químicas colocadas na vagina para eliminar os espermatozoides.
DIU
Funciona mais ou menos como o diafragma, interrompendo a chegada do espermatozoide na região reprodutiva, mas é fixo e pode durar até 10 anos. É mais indicado para mulheres que já tiveram filhos e pretender evitar outra gravidez, mas pode ser utilizado por qualquer mulher desde que indicado pelo médico.
Injetáveis
Uma combinação de hormônios injetados na pele por meio de doses que podem durar de 1 a 3 meses. Quando injetado progesterona a duração é de 3 meses e o estrógeno dura 1 mês. Esse é um método eficaz, com chance de falha de 0,1% a 0,6%. Entretanto possui alguns efeitos colaterais como cefaleia e ganho de peso.
Anel Vaginal
Funciona como a pilula liberando estrógeno e progesterona aos poucos, durante o mês, e geralmente é indicado para mulheres que tendem a esquecer de tomá-la. O anel é introduzido na região vaginal permanecendo por 3 semanas, sendo retirado no primeiro dia da menstruação. Substituído após uma semana de intervalo. Assim como a pilula, possui 99,8% de eficácia.
Pílula
Por meio dos hormônio progesterona e estrógeno interferem no transporte do óvulo impedindo a gravidez. É o mais eficaz dos métodos contraceptivos e possui vantagem de regular o ciclo menstrual, reduz a TPM e a incidência de câncer de ovário e endométrio e diminui cistos. Existem dois tipos:
- Monofásicas - é tomado um comprimido por dia e cada um possui a mesma quantidade de hormônio.
- Multifásicos: também é tomado um comprimido por dia, porém a quantidade de hormônio varia a cada dia. E isso obriga ser tomado corretamente na ordem.
Adesivos Sub-cutâneos
Trata de um dispositivo de 4 cm que é implantado embaixo da pele. Funciona como o Anel Vaginal que vai liberando hormônios aos poucos. De alta eficácia, tem duração de 3 anos.
Adesivos Cutâneos
A progesterona e o estrógeno são liberados durante 21 dias por absorção da pele, devendo ser retirado no vigésimo primeiro, intervalando 7 dias para iniciar novos adesivos.Métodos irreversíveis
Laqueadura
Procedimento cirúrgico onde as trompas são cortadas ou amarradas impedindo a descida do óvulo e a subida do espermatozoide. Método eficaz com menos de 1% de risco de gravidez. Mas esse é um método feito sob avaliações médicas, e geralmente em mulheres que já tem filhos por ser irreversível.