POR QUE CONHECER O MUSEU DO LOUVRE?





A pirâmide de cristal, o marco e a “cara”do Museu, tem em seu interior o subsolo onde estão distribuídos mapas direcionando o visitante a três alas, com obras da antiguidade  oriental, egípcia, grega, romana e islâmica além de esculturas, pinturas, artes gráficas e diversos objetos.





PARA SABER MAIS...

A maioria do acervo do Louvre foi adquirido durante o período colonizador da França em países asiáticos e africanos. Durante a Revolução Francesa esse bens foram confiscados da nobreza com o intuito de disseminar a arte que até então era mantida nas mãos de poucos.Inclusive a própria revolução está representada na tela 28 de Julho: A Liberdade Guia o Povo, de Eugéne Delacroix (1798-1863). Após a Revolução em 1793, se tornou o quarto museu do mundo e hoje tem mais de 8 milhões de visitantes por ano.

Hoje o museu ocupa uma área de 60 mil m2 dividida em três alas, e conta com mais de 35 mil obras. O primeiro edifício foi construído no século 12 como uma fortaleza às margens do rio Sena com intuito de proteção de ataques vikings. No século 14 já não tinha mais serventia como proteção devido a expansão da cidade, tornando-se então residência de Carlos 5º, abrigando ainda obras de arte e a biblioteca real.

No mesmo período foi construído um palácio renascentista, o Palácio das Tulheiras, onde a partir da idéia de ligar dois prédios resultou na Grande Galeria. O espaço foi utilizado para agrupar peças arqueológicas reunidas pelo Rei e ateliê de artistas, formando assim a Academia Francesa de Belas-Artes.

Depois de inúmeras reformas devido ao crescimento da cidade e outros fatores socioeconômicos, em 1989, o espaço ganhou novas alas e a grande pirâmide de cristal, desenhada pelo arquiteto sino-americano Ieoh Ming Pei.

E...

Que o Louvre é o maior espaço que guarda e representa a história da humanidade, já falamos e todo mundo sabe, mas tem coisas que não podemos deixar de dizer:


A obra mais emblemática do mundo está lá, a Monalisa, de DaVinci. Adquirida pelo Rei francês Francisco 1º em 1518, e reconhecida na época pela sua composição. Mas foi somente no século 20, após ser roubada em 1911, que tornou-se cultuada ao redor do mundo.

A escultura do período helenístico grego, Vênus de Milo chegou ao museu em 1821. Encontrada um ano antes no mar Egeu por um camponês, foi oferecida como presente ao rei Luis 18 pelo Marques de  Rivière  e o oficial naval Jules Dumont. A escultura de mármore datada de 130 a.c. e de 40x211cm, representa a deusa grega da fertilidade e do amor, Afrodite. A ausência dos braços na escultura fez nascer o mito de que teria sido criada ao lado de seu amante o Deus da Guerra,  Ares.

O departamento de Artes Gráficas possui cerca de 13 mil obras, e conta a história da civilização ocidental por meio de desenhos de Michelangelo, Albrecht Dürer, Giorgio Vasari, Hans Holbein e outros. Pelo cuidado que esse material requer a visitação é restrita a um número determinado de visitantes por dia que só podem ficar na sala por alguns minutos.


Entre outras curiosidades, o departamento de Antiguidades Egípcias possui objetos de civilizações costeiras do rio Nilo datadas do fim da Pré-História. Entre outras coisas que se pode encontrar por lá é uma pintura quase intacta do túmulo do faraó Métchétch, de aproximadamente 2350 a.c., e o Código de Hamurabi de 1792 a.c.  conferido para o rei da Babilônia.



BORA LÁ?!