Medicamentos antidepressivos e ansiedade



Sabe aquela paranoia por comida, o medo incontrolável de elevador, a mania de lavar as mãos a cada 10 minutos, ou mesmo uma vontadinha de dormir 24 horas por dia e não querer ver ninguém? Se você se identificou com um desses sintomas, pode estar sofrendo de alguns problemas e precisar de medicamentos específicos para isso.

Os antidepressivos são muito utilizados nos tratamentos com sintomas de depressão, problemas emocionais ou de ansiedade.




Alguns mitos e verdades desses medicamentos:


Os psicotrópicos são todos iguais: falso

Os ansiolíticos ou tranquilizantes, como Valium ou Rivotril, são úteis a curto prazo para acalmar a ansiedade e não podem ser confundidos com os antidepressivos usados no tratamento de doenças depressivas.

Uma mulher grávida não pode tomar antidepressivo: verdadeiro e falso

Os efeitos no feto são poucos conhecidos. No entanto, as consequências da depressão da mãe têm de ser levadas em conta no processo de desenvolvimento neurológico da criança.

Qualquer médico pode prescrever antidepressivos: falso

Para identificar a sintomatologia, tomar boas decisões terapêuticas e saber prescrever o medicamento requer uma formação específica. Geralmente são os psiquiatras os mais indicados. 





Apesar de serem de uso controlado, os ansiolíticos, indicados para o controle de ansiedade e tensão, estão entre os medicamentos mais consumidos no país nos últimos anos. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), esses inibidores do sistema nervoso central têm sido mais consumidos no Brasil do que muitos medicamentos que não exigem receita médica.



De acordo com o Boletim do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados, desde 2007 os ansiolíticos feitos a partir de substâncias como clonazepam, bromazepam e alprazolam são os mais consumidos entre os 166 princípios ativos listados na Portaria SVS/MS nº 344, que inclui também as substâncias usadas em outros medicamentos de uso controlado, como emagrecedores e anabolizantes.

Os ansiolíticos estão entre os remédios conhecidos por “tarja preta”, que só poderiam ser comprados em farmácias registradas e autorizadas pela Anvisa a comercializar os medicamentos listados na Portaria 344. De acordo com a Anvisa, a venda legal de Rivotril – nome com o qual é comercializado o ansiolítico produzido a partir do clonazepam – saltou de 29,46 mil caixas em 2007 para 10,59 milhões em 2010. A Anvisa estima que só em 2010 os brasileiros gastaram ao menos R$ 92 milhões com Rivotril. 



Entre os ansiolíticos, o segundo mais comercializado, o Lexotan (bromazepan), vendeu, em 2010, 4,4 milhões de unidades. Já o Frontal (alprazolam) registrou 4,3 milhões de unidades.

Fonte: Agência Brasil