Uma série de estudos do Consórcio Pesquisa Café, rede integrada de instituições científicas brasileiras coordenada pela Embrapa Café, comprovou que a bebida faz bem para a saúde se consumida em doses moderadas.
De acordo com o artigo “Café e atletas”, do médico Darcy Roberto Lima, a cafeína influencia o rendimento físico em vários esportes. Segundo ele, corredores de maratona e outros atletas que praticam exercícios intensos aumentam os níveis de endorfina no cérebro, criando uma forma de autogratificação interna que os faz seguir adiante, mesmo após atingirem um ponto máximo de cansaço (o que levaria pessoas sem treinamento a pararem por fadiga).
Ainda conforme o estudo, caso os atletas tomassem café diariamente durante os treinos, na dose mínima de quatro xícaras, os ácidos clorogênicos da bebida bloqueariam os receptores que são estimulados pelas endorfinas as substância química utilizada pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso. Essa reação faria com que as células cerebrais aumentassem a descarga de endorfinas a fim de fornecer o estímulo necessário para o atleta prosseguir, atingindo a autogratificação num nível mais alto.
Segundo Daocy, os atletas treinados consumindo diariamente café, caso parassem de tomá-lo na véspera e nos dias de competição, poderiam ter sua performance aumentada de forma significativa, sem qualquer tipo de "doping". Apenas aumentando, além da capacidade dos músculos, a capacidade do cérebro de prosseguir mais além.
Benefícios - Outros estudos conduzidos por médico mostram que o consumo diário e moderado de café também pode ajudar a combater doenças físicas e mentais, como depressão, asma, diabetes, alcoolismo, mal de Parkinson e Alzheimer, além de melhorar a atenção, a memória, o aprendizado e o humor.